No dia 31 de outubro de 2015, um avião russo caiu na península do Sinai, no Egito, matando todas as 224 pessoas a bordo. O voo 9268 da companhia aérea Metrojet estava a caminho de São Petersburgo quando desapareceu dos radares aproximadamente 23 minutos após a decolagem do aeroporto de Sharm el-Sheikh.

Investigação e causas

A investigação inicial focou na possibilidade de uma falha técnica ter causado a queda do avião. No entanto, em novembro de 2015, autoridades dos serviços secretos britânicos e norte-americanos divulgaram informações de que um explosivo teria sido a causa mais provável do acidente.

O grupo terrorista Estado Islâmico reivindicou a responsabilidade pelo ataque, alegando que seus membros haviam colocado uma bomba no avião. As investigações confirmaram essa teoria e, em 2018, dois cidadãos egípcios foram condenados à morte pelo crime.

Consequências e impacto no turismo

A queda do avião teve consequências significativas na indústria do turismo no Egito. Vários países, incluindo Reino Unido e Rússia, suspenderam os voos para Sharm el-Sheikh por preocupações com a segurança. Em 2016, o número de turistas no Egito caiu para menos da metade do registrado em 2010.

As consequências também foram sentidas pela empresa Metrojet, que enfrentou uma redução significativa de reservas após o acidente. A companhia suspendeu suas operações em novembro de 2015 e, em meados de 2016, foi rebatizada como Kogalymavia.

Em 2018, a Rússia retomou os voos para o Egito após anos de suspensão. O país adotou medidas de segurança adicionais nos aeroportos de Sharm el-Sheikh e Hurghada para garantir a segurança dos passageiros.

Conclusão

A queda do avião russo no Egito em 2015 foi uma tragédia devastadora que teve impactos significativos na indústria do turismo na região. As investigações confirmaram que um ataque terrorista foi a causa da queda, levando à condenação dos responsáveis pelo crime e à retomada gradual dos voos para o Egito. No entanto, a queda do avião serve como um lembrete trágico dos perigos enfrentados pelos passageiros e pela indústria da aviação em todo o mundo.